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domingo, 20 de junho de 2010

O AVARENTO

Um avarento juntou tudo o que tinha e transformou numa barra de ouro que enterrou em seu jardim; com ele enterrou também sua alma e todos seus pensamentos. Desde então, diariamente, ia inspecionar seu tesouro. Um de seus empregados, observando aquele vaivém, logo viu de que se tratava; desenterrou a barra de ouro e levou-a. Pouco depois, o avarento foi fazer sua inspeção. Quando viu o buraco vazio, começou a se lamentar e arrancar os cabelos. Vendo-o nesse estado, um transeunte perguntou o que tinha acontecido e, disse-lhe. “Porque ficar assim tão desolado”? Tinhas o ouro e ao mesmo tempo não tinhas. Basta por uma pedra onde estava o ouro e imaginar que está lá. Pelo que vejo mesmo quando o ouro estava lá, não fazias uso dele''.


Ter bens e não usufruí-los é o mesmo que não ter. O avarento muito nervoso responde que não iria gastar nada de seu ouro. Logo percebe a razão de seu ouro sumir. Percebe que seu empregado saiu sem avisar.

Sua mulher que estava no serviço logo chega e pergunta o que estava acontecendo. Assim como ele não havia contado nada pra ela, não tinha como explicar.

Disse que iria dar uma volta por aí e logo voltava. A mulher desconfiada foi chamar sua filha que estava com seu namorado num bar perto de sua casa.

Mãe, filha e namorado se reúnem para descobrir o que estava acontecendo. Foram caminhando no jardim e v?Em aquele buraco vazio. Logo deram falta do empregado.

O avarento saiu atrás do empregado logo-o encontrou bem longe da cidade. Num bar que tentava negociar com o atendente. O avarento pega uma cadeira joga na cabeça do empregado e pede o que tinha de mais precioso. O empregado diz que não tem nada, mas o avarento não desiste. Dá um tiro em direção ao empregado e não acerta.

O empregado foge pelo mato, logo encontra uma cachoeira e não tem como voltar. Ele para e enquanto pensa o avarento chega. Tenta ir mais pra frente, encontra uma placa onde está escrito ''perigo posso fundo ''.

Ele tenta voltar e se encontra com o avarento, começam a brigar de novo.

O empregado penso em atirar o ouro que está no seu bolso, dentro da cachoeira. O avarento se joga nas profundezas da água atrás do seu ouro, e não volta mais.

A família recebe informação dos outros e logo chega lá. O empregado deixa uma carta perto da placa e some. Chama a polícia para a retirada do corpo a busca do empregado.

Logo recebe uma notícia que o avarento estava morto. Mas eles acham o ouro e prometem dar a pessoa mais pobre da cidade.



ROSELI DA SILVA - 81

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